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Dona Dalva, do grupo Suerdieck |
Uma das principais matrizes do samba brasileiro, o samba de roda foi registrado como patrimônio cultural imaterial pelo Iphan, em 2004, e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco no ano seguinte.
Manifestação musical, coreográfica, poética e festiva, está presente em todo o estado da Bahia, mas muito particularmente na região do Recôncavo - faixa de terra que se estende por trás da Baía de Todos os Santos.
Entoando cantos estróficos e silábicos, seguidos de pandeiros, viola, prato-e-faca, os sambadores e sambadeiras se organizam em círculo e dançam, dentro da roda, o famoso miudinho - movimentos de sapateados para frente e para trás, com os pés, acompanhados dos quadris. Dentro de casa ou ao ar livre, em um bar, uma praça ou um terreiro de candomblé, não há ocasiões exclusivas para realização do samba de roda, que é dançado tanto em festas católicas, como o Cosme e Damião; quanto em tradições religiosas afro-brasileiras, como os ritos nagô.
Serão duas apresentações: a primeira no dia 21, no Terreiro de Jesus, às 21h 30m e a segunda no dia 22 de janeiro, no Espaço CUCA, no Passeio Público às 18h 30m.
Axé!